Blog Bom-Crioulo

Este blog é voltado para o livro Bom-Crioulo veja aqui: Resumos Personagens autor e outros.

Adoulfo Caminha

Saiba mais sobre a vida e as obras de Adolfo Caminha.

Resumos

Veja alguns resumos da obra.

Personagens

Veja os personagens da obra.

Outros

Veja vídeos e peças de teatro sobre a obra.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Fotos -Bom crioulo






domingo, 26 de outubro de 2014

Diversos - Bom Crioulo (Vídeo)


O Livro descreve a vida de Amaro, um negro fugido Que se alistou na Marinha, onde se destacou por ser forte e gentil com todos ganhando o apelido de Bom-Crioulo 

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Resumos

O protagonista do livro é o jovem e negro Amaro, que havia fugido da escravidão e foi convocado para servir a Marinha. Ele é retratado com um porte físico grande, musculoso, mostrando ser muitas vezes melhor que os outros marinheiros, e assim ganhou o apelido de “Bom-Crioulo”. A disciplina da Marinha para ele é fácil perto da escravidão. No mesmo navio está Aleixo, por quem ele se apaixona, ele é descrito como um adolescente branco, dos olhos azuis e magro, sendo o oposto de Amaro.
Amaro chega a defender Aleixo diversas vezes no navio, o que faz com que o adolescente sinta muita gratidão por crioulo. Eles atracam no Rio de Janeiro, e Amaro arranja um quarto para que ele e Aleixo possam ficar, o local é a pensão de D. Carolina, um prostituta que Amaro havia salvado uma vez de um assalto. A vida do adolescente com crioulo é praticamente marital, Amaro gosta mais de apreciar o corpo do amante do que ter prazer sexual.
A vida conjugal dos dois é ameaçada quando o capitão chama Amaro para um novo navio, com regras bem mais rígidas onde teria folga apenas uma vez por mês. Durante sua ausência, D. Carolina começa a seduzir Aleixo que se deixa levar e acaba se apaixonando por ela. Amaro depois de ser castigado e arranjado confusão no navio em que estava, é transferido para um hospital-prisão. É lá que ele descobre a traição de Aleixo com D. Carolina. Ele foge da prisão e quando chega perto da pensão encontra Aleixo, e o mata com uma navalhada. Assim termina a obra de Caminha, uma perfeita história de perversão sexual, retratando de forma realista a sociedade.

Resumos

Título: Bom-Crioulo - Adolfo Caminha
Obra considerada um dos melhores exemplos do naturalismo brasileiro.
Adolfo Caminha, autor literário do século XIX, retrata em sua obra “Bom-Crioulo”, 1895, mais uma vez o Naturalismo. O autor conta com detalhes os ambientes e a sociedade que ele considera “hipócrita”, e como isso pode enfraquecer o caráter e influenciar as pessoas. Este é o primeiro livro da literatura brasileira em que o homossexualismo é retratado.
O autor narra a opção sexual sem qualquer preconceito e os diferencia de um casal heterossexual. A história conta o triângulo amoroso entre dois marinheiros e uma prostituta. O texto é narrado em 3º pessoa, de forma linear, e com o passar dos capítulos envolve mistérios e prende a atenção.
O romance se passa em dois locais: no navio (corveta), em alto mar, e no Rio de Janeiro mais precisamente na Rua da Misericórdia, subúrbio do Rio de Janeiro, no final do século XIX. Muitos detalhes da Marinha são parte da experiência própria do autor que serviu durante alguns anos.

domingo, 19 de outubro de 2014

Adolfo Caminha - Lista de Obras




  

Aqui está a lista de obras por Adolfo Caminha:


Voos Incertos (1886), poesia

- Judite (1887), contos

- Lágrimas de um Crente (1887), contos

- A Normalista (1893), romance

- No País dos Ianques (1894), romance

- Bom Crioulo (1895), romance

- Cartas Literárias (1895), romance

- Tentação (1896)

- Ângelo, romance inacabado

- O Emigrado, romance inacabado

ADOLFO CAMINHA - OBRA







A sua primeira obra publicada foi Voos Incertos (1886), um livro de poesia. Em 1893, Adolfo publica A Normalista, romance em que traça um quadro pessimista da vida urbana. Usa as suas experiências e observações de uma viagem que havia feito aos Estados Unidos em 1886, para escrever No País dos Ianques (1894). No ano seguinte, firma sua reputação literária ao publicar Bom Crioulo, mas provoca escândalo, pois o romance aborda a questão da homossexualidade, o que massacrou a recepção crítica da obra. Colabora também com a imprensa carioca, em jornais como Gazeta de Notícias e Jornal do Comercio, e funda o semanário,Nova Revista. Já tuberculoso, lança o último romance, Tentação, em 1896. Morre prematuramente no Rio de Janeiro, no dia 1º de janeiro de 1897, aos 29 anos.
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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Personagens - Santana

                                                            Santana



          Marinheiro que sofreu castigo por ter brigado com Herculano. Era gago, chorava com facilidade e era manhoso.

Personagens - Agostinho

                                                        Agostinho



      O guardião. Homem de grande estatura, reforçado, especialista em dar chibatadas. Ama sua profissão, por isso permanecia a maior parte do tempo a bordo.

Personagens - Herculano

                                                   Herculano




         Marinheiro dotado de certa melancolia. Relaxado, tinha as unhas sujas. Evitava a companhia dos outros. Foi preso e castigado por ter sido apanhado se masturbando.

Personagens - D. Carolina

                                                         D. Carolina



            Amiga e rival de Amaro. É amiga de Amaro por tê-lo salvo em um assalto e inimiga por depois conquistar o namorado do crioulo. D. Carolina era uma portuguesa que alugava quartos na Rua da Misericórdia somente a pessoas de “certa ordem”, gente que não se fizesse de muito honrada e de muito boa, isso mesmo rapazes de confiança, bons inquilinos, patrícios, amigos velhos... Não fazia questão de cor e tampouco se importava com a classe ou profissão do sujeito, Marinheiro, soldado, embarcadiço, caixeiro de venda, tudo era a mesmíssima cousa: o tratamento que lhe fosse possível dar a um inquilino, dava-o do mesmo modo aos outros. D. Carolina revela-se, desde o inicio, uma mulher de negócios, cuja mercadoria era seu próprio corpo. Teve seus revezes e conseguiu se reerguer, observando como poderia lucrar com os outros, já que também lucravam com ela. No entanto, vive só.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Personagens - Aleixo

ALEIXO



         Grumete, belo rapaz de olhos azuis, que embarca no sul. Tem quinze anos e mexe sexualmente com Amaro. Cede às investidas e caprichos do crioulo, mas quando aparece ocasião troca-o por uma mulher. Isso o leva ser assassinado por Amaro, por causa do ciúme. Aleixo surge desde o princípio como o oposto de Amaro: branco, fisicamente fraco e pueril, subjugado pelas circunstâncias e por quem lhe é mais forte — será assim com Amaro e com Carolina. O ar de submissão de Aleixo vai transfigurando-se, ao longo da narrativa, numa espécie de esperteza camaleônica. Nada sabemos sobre seu passado, a não ser que era filho de uma pobre família de pescadores que o tinham feito entrar para a Marinha em Santa Catarina. A ligação com Amaro oferece-lhe um novo mundo, bastante diferente daquele de sua origem, e que lhe propicia, acima de tudo, favores e proteção.

Personagens - Amaro

                                                        AMARO 


     
                   Protagonista, ex-escravo convocado para a marinha.Trata-se de um homem muito forte, com trinta anos de idade e que não conseguiu realizar-se sexualmente com as mulheres. Duas tentativas deram-lhe grande decepção e o deixaram frustrado. Só conseguiu consumar o ato com o jovem Aleixo. Apresenta certa profundidade psicológica, mas que é totalmente envolvido por sentimentos e instintos que o dominam, impedindo-o de perceber com clareza a situação conflituosa que vive. Algumas vezes, surgem percepções esparsas, mas nada suficientemente forte para modificar o destino do negro, movido pela paixão. Por um lado, Amaro é extremamente forte fisicamente. Sua força provém do trabalho escravo e depois do trabalho na Armada, em que se engajara após ter fugido da fazenda. Os castigos físicos que lhe foram impingidos, tanto pelo feitor quanto a bordo, tornaram-lhe resistente e lhe deram a energia de um animal brioso.

sábado, 11 de outubro de 2014

Adolfo Caminha - Vida






Era filho de Raymundo Ferreira dos Santos Caminha e Maria Firmina Caminha. Mudou-se para o Rio de Janeiro, ainda na infância. Em 1883, Adolfo entra para a Marinha de Guerra, chegando ao posto de segundo-tenente. Cinco anos mais tarde, transfere-se para Fortaleza (1888).

Apaixona-se por Isabel de Paula Barros, a esposa de um alferes, que abandona o marido para viver com Caminha. O casal teve duas filhas: Belkiss e Aglaís. Na sequência do escândalo, vê-se obrigado a deixar a Marinha e passa a trabalhar como funcionário público.

Adolfo Ferreira Caminha morreu no Rio de Janeiro, no dia 1 de Janeiro de 1897.




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